Proibido de trabalhar de bermuda no Rio, homem vai de saia e vira hit na web

Segundo ele, funcionária passou mal por conta do calor 'desumano'.
'Não é palhaçada, é uma forma de questionar', disse André Amaral.

André postou a foto no Facebook e tinha mais de 3,5 mil curtidas em 3 horas (Foto: Reprodução / Facebook)André postou a foto no Facebook e tinha mais de 3,5 mil curtidas em 3 horas (Foto: Reprodução / Facebook)

O Rio de Janeiro vive um dos meses de janeiro mais quentes das últimas décadas e os cariocas que não trabalham em ambientes com ar condicionado sofrem. É o caso do ilustrador André Amaral Silva, que trabalha em um prédio no Centro onde homens são proibidos de entrar de bermudas. A proibição, no entanto, não vale para mulheres, que podem também usar saias. Inconformado com a limitação e o "calor desumano", o jovem achou uma alternativa inusitada: foi trabalhar de saia.

Homem se vestiu de saia (Foto: Arquivo Pessoal)André posa com a saia (Foto: André Amaral Silva /
Arquivo Pessoal)

A atitude corajosa foi parar na internet e rendeu milhares de compartilhamentos e curtidas em uma rede social (em três horas, a foto tinha mais de 3,5 mil likes no Facebook), desde as primeiras horas desta terça-feira (4), dia em que uma funcionária vizinha, segundo ele, passou mal e desmaiou.

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"É uma forma de questionar dentro da legalidade. Não foi para fazer palhaçada nem para aparecer. É uma coisa séria", garantiu.

A ideia, no entanto, quase não foi colocada em prática. Na chegada ao prédio, foi alertado pelo porteiro de que não poderia entrar. "Pela manhã, quando cheguei, o porteiro disse que não podia entrar. Contrargumentei que, se as mulhetes têm esse direito, eu estava correto. O administrador do prédio, que é policial militar, foi muito sensato e esclarecido. Orientou o funcionário a permitir e entrei", explicou o ilustrador.

Recentemente, uma campanha na internet pediu que as empresas permitissem a entrada de funcionários de bermuda. A Prefeitura adotou a prática, mas a medida não vale para prédios do estado, como o que André trabalha.

"Os políticos, em seus carros particulares com motoristas, não pensam no que passamos. O que passo é difícil, mas quem vem do Subúrbio tem esse problema multiplicado por 'n' vezes. Os porteiros, os caras da limpeza pegam uma condução que demora quatro horas, que enguiça, vem todo mundo andando e ninguém fala nada", afirmou.

Fonte: g1.com

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